segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Coma bem e..... 'xau' celulites!



               A poucos meses do verão, é mais do que comum entre as mulheres a preocupação com a boa forma. Iniciam-se as dietas milagrosas, a malhação, tudo isso para tentar chegar no mês de Janeiro sem aqueles quilinhos a mais nem aquelas temidas celulites que aterrorizam o mundo feminino. Mais afinal, será que elas têm solução?
            Primeiramente, é importantíssimo explicar que, a celulite é uma inflamação das células adiposas, que têm entre diversas causas, o fator genético, mais principalmente o sedentarismo e a má alimentação, por isto para se obter um resultado minimizador deste problema, além de tratamentos estéticos, uma alimentação adequada irá fazer toda diferença.
            Dentre os principais vilões da celulite, podemos citar os alimentos industrializados. Todos contêm em sua composição uma elevada quantidade de Sódio, que em excesso podem causar retenção hídrica ocasionando o inchaço, além disto, contêm inúmeros conservantes e produtos químicos que produzem radicais livres, que causam o envelhecimento da pele alem de outros malefícios. Exemplos: Biscoitos, salgadinhos, embutidos, enlatados, bebidas alcoólicas, etc. Os açúcares e as gorduras também são vilões, principalmente os doces (refrigerantes) e as frituras, pois alem de não oferecerem nenhum nutriente, seu excesso de calorias irá desencadear um processo inflamatório das células além de acumular-se em forma de gordura.
            Sendo assim, uma dieta antioxidante que auxilie na eliminação dessas toxinas indesejadas do organismo é o primeiro passo em busca do bumbum lisinho. Capriche em alimentos naturais como verduras, legumes e frutas, pois além de serem ótimas fontes de fibras que diminuem a absorção de gordura, são ricas em micronutrientes como vitaminas (principalmente a C e a E) que possuem ação antioxidante e antiiflamatória respectivamente. Prefira ainda alimentos integrais como pães, arroz, bolos e bastante proteína magra como a clara do ovo, aves e peixes.
            Porém, nada disso fará efeito se uma boa quantidade de água não for ingerida durante todo o dia, aproximadamente 2 litros diários. Ela irá melhorar o processo de limpeza das toxinas além de impedir a retenção de líquido nas células adiposas.


            Destaco que: não existe uma fórmula milagrosa! Claro que fazer um pouquinho de esforço vale a pena. A dedicação e a disciplina fará toda diferença. Porém nada melhor do que assumisse linda do jeito que se é, afinal já dizia um amigo meu: Ter celulite é dizer ‘sou gostosa’ em braille. ;)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aleitamento Materno - NUTRIÇÃO & VIDA



Após o nascimento do bebê, a mãe deixa de ser o centro das atenções e passa a dedicar-se única e exclusivamente ao pequeno, esquecendo-se muitas vezes de cuidar da sua própria saúde e em especial da sua alimentação, sendo que esta é essencial para garantir ao recém-nascido um leite materno de qualidade.
                Assim como durante a gestação a mãe necessita de um aporte de nutrientes a mais, durante a lactação não seria diferente. Para que ela produza leite suficiente para saciar seu bebê, a mãe precisará de pelo menos 20% a mais de energia e nutrientes do que em qualquer outra fase de sua vida, isso por que ela gasta energia para produzir e excretar o leite, além do que em termos de nutrientes, o ingerido irá suprir suas necessidades e a do bebê, por isso a importância de uma dieta balanceada e equilibrada, isso garantirá além de saúde uma produção de leite adequada e suficiente. Capriche em alimentos fontes de Ferro (miúdos, carnes vermelhas magras, feijão, folhosos escuros), Cálcio (leite e seus derivados e alguns peixes), vitaminas do complexo B e demais nutrientes através de uma refeição bem colorida e variada.
                E por que devo amamentar? Essa talvez seja a pergunta com a resposta mais simples que já ouvi: “Leite materno é vida.” A Organização Mundial da Saúde recomenda e garante que o Leite Materno deve ser usado exclusivamente até os seis primeiros meses de vida da criança, uma vez que ele é o alimento mais completo e saudável que possa ser oferecido para garantir seu crescimento e desenvolvimento adequados.
 Posso citar aqui inúmeros motivos pelos quais amamentar é importante: O ato de amamentar é o primeiro elo de afeto entre a mãe e o bebê, é um ato onde além de se transferir nutrientes, transfere-se amor! Biologicamente falando, o leite materno proporciona melhora na resposta imunológica da criança, protegendo-a de infecções respiratórias, diarreias, infecções, entre outras doenças. Além de prevenir doenças futuras como obesidade e até cárie dentária. Em termos de benefícios para a mãe posso citar: recuperação do peso adquirido durante a gestação, evita hemorragias no pós-parto, funciona como método contraceptivo* (consultar o seu médico), além de ser acessível a qualquer momento, prático, e sem custo financeiro algum.
                Um fato muito comum entre as mães de primeira viagem é dizer que não tem leite o suficiente para amamentar ou que o mesmo é fraco. Isso não existe! (Raro algumas exceções). O que não acontece é a estimulação, afinal o que vai fazer o leite ser produzido é a própria sucção do bebê, de nada adiantará beber cerveja preta, comer doce ou outras simpatias do tipo. O ideal é a ingestão de muito líquido (água e sucos naturais) além de muita calma e dedicação. Vale citar também que, bebidas alcoólicas e cigarro nessa fase não são indicados.
Amamentação: nutrição, proteção e amor para o bebê!
Deus lhe deu um presente, cuide dele com muito carinho e amor...amamente!


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Nutrição na gestação



           A gestação é sem dúvida, a fase de vida da mulher de maior vulnerabilidade nutricional. O seu estado nutricional pré-gestacional trará repercussões tanto para a vida da mãe, e sua consequente capacidade de dar a luz, como influenciará diretamente no peso ao nascer e futuro crescimento e desenvolvimento da criança.
            Uma série de transformações acontece no organismo materno e essas mudanças são extremamente necessárias para regular o metabolismo, promover o crescimento e desenvolvimento fetal e preparar a mãe para o trabalho de parto, nascimento e lactação. Sendo assim se faz necessário um maior suprimento dos diversos tipos de nutrientes básicos para a manutenção da nutrição e saúde materna e também para garantir um adequado desenvolvimento fetal, uma vez que, as reservas energéticas e nutricionais da mãe serão por um bom tempo sua única fonte de nutrientes.
            Desta forma, todos os nutrientes são indispensáveis no dia-a-dia da mãe. O que não significa que a mulher grávida deve comer por dois, comer com qualidade não tem nada a ver com quantidade. Uma alimentação balanceada e bem equilibrada garantirá sem dúvidas uma variedade suficiente desses nutrientes. Os carboidratos, por exemplo, que sempre são os vilões das dietas, constituem a principal fonte de energia de que o feto dispõe para assegurar seu crescimento e desenvolvimento. Quantidades suficientes de proteínas devem ser oferecidas, pois irão garantir o desenvolvimento da placenta, hipertrofia de tecidos maternos e expansão do volume sanguíneo, sendo considerada também base fundamental para o crescimento fetal. Já os lipídeos, ou popularmente conhecidos como gorduras, devem ser consumidos com moderação, porém não são menos importantes que os demais, já que garantem uma reserva energética ‘acessória’ se necessário. Não podemos esquecer ainda das vitaminas e minerais que possuem papel fundamental durante a gestação, e que mesmo sendo adquiridos através de diversas fontes alimentares (frutas, verduras e legumes principalmente), devem em alguns casos ser suplementados.
            Vale ressaltar, que o acompanhamento de um profissional nutricionista nessa fase de vida é tão importante quanto o pré-natal, pois só ele tem a capacidade e os conhecimentos necessários a garantir uma boa qualidade e disponibilidade nutricional, levando em consideração a individualidade de todos os pacientes tratando ou prevenindo diversas patologias. Procure sempre um bom Nutricionista!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Obesidade infantil - Uma epidemia mundial


Um fato notável em todo mundo é o aumento do número de crianças consideradas com excesso de peso, ou até mesmo em um grau já avançado de obesidade. Cerca de 6 a 10% das crianças de hoje encontram-se sobrepesas, e boa parte destas, permanecem obesas após a vida adulta. O fator genético (hereditário) e distúrbios psicológicos, são alguns dos fatores predisponentes ao sobrepeso, porém, estudos têm revelado que, os hábitos alimentares e o estilo de vida que a criança leva são sem dúvida, as principais causas desse aumento de peso desregrado.
         Os hábitos alimentares de um adulto, bem como a qualidade de vida que ele levará, são sem dúvida reflexo da rotina de vida criada ainda na infância, e os pais são os principais responsáveis por isso. A introdução de hábitos alimentares saudáveis deve começar bem cedo e por incentivo daqueles que são o espelho da criança, tudo que os pais fazem, será observado, admirado e repetido pela criança.
         A rotina corrida dos pais, o dia-a-dia no trabalho, os levam a se descuidarem da sua própria alimentação, que dirá da dos pequenos que ficam em casa, muitas vezes sob o cuidado dos avós, ou babás, levando uma vida sedentária em frente ao computar e jogos eletrônicos, sem nenhum tipo de gasto energético. A falta de atividade física é a segunda principal causa da obesidade infantil.
         Para aquelas famílias que já tem alguma criança ‘fofinha’ em casa, quanto antes forem tomadas providências, maiores as chances de a sua criança tornar-se mais saudável. O sucesso do tratamento da obesidade infantil deve basear-se principalmente em um programa que inclua envolvimento familiar, modificações da dieta, planejamento de atividades incluindo (sem exceções) a prática de exercícios físicos para se obter um gasto calórico ideal.
Estar com excesso de peso não deve ser sinônimo de tortura psicológica para criança, é aí onde entra um acompanhamento do profissional juntamente com a família, para que tudo seja feito de forma a propiciar nela mudanças agradáveis e prazerosas. Por isso se faz necessário que toda a família participe sempre de cada processo, por exemplo, no caso da adequação alimentar, a dieta não precisa se tornar tão desagradável para a criança, se a família toda adquirir hábitos saudáveis, isso se tornará comum para ela.


Vale ressaltar que, quando uma criança é muito pressionada na infância em relação ao seu peso ou a quantidade de alimento ingerido por ela, se recebe apelidos ou é motivo de chacota entre seus amigos e familiares, há sem dúvida uma probabilidade maior da mesma desenvolver algum distúrbio alimentar quando adolescente, do tipo bulimia e anorexia, por isso muito cuidado. Elogios e incentivos principalmente por parte dos pais a cada passo alcançado pelo pequeno irá fazer uma grande diferença em seu tratamento. Com amor e dedicação qualquer meta pode ser alcançada, pense nisso!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

As delícias do São João!!


Chegou o mês de junho! E com ele o tempo friozinho, a animação para dançar forró nas festas juninas e claro, as saborosas comidas típicas. Para nós nordestinos, não tem como não associar o São João com as comidas de milho. Independente das crenças, culturas e religiões, o hábito de se comer milho e preparações derivadas deste passa de geração em geração tornando-se hábito comum, afinal de contas como desperdiçar a chance de comer um alimento tão gostoso e nutritivo que geralmente só é encontrado neste período do ano?
Os benefícios deste alimento vão muito além do seu sabor. O milho é um cereal riquíssimo em carboidrato, sendo assim ótima fonte de energia, por isso deve ser consumido com cuidado uma vez que confere a preparação um alto teor de calorias. Ótima fonte de diversos nutrientes como vitaminas do complexo B, principalmente: o Folato, importantíssimo para evitar má formação fetal; o Ácido pantotênico – B5 que auxilia diretamente no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos e a Tiamina – B1 que atua na regularização do sistema nervoso, sendo fundamental para as células do cérebro e para função cognitiva.
Além destas, existem presentes ainda diversos minerais como o cálcio, ferro, fósforo e potássio, além das vitaminas C, que auxilia fortalecendo a função imunológica, e a vitamina E, que protege o sistema reprodutor, além de ser um ótimo antioxidante que combate os radicais livres, retardando assim o envelhecimento precoce. O milho é um alimento de fácil digestão graças a sua grande quantidade de fibras insolúveis, que auxiliam o trânsito intestinal e ainda dificultam o acúmulo de gordura no sangue, reduzindo assim o nível de colesterol plasmático.
Porém, como citado no início, apesar de todos seus benefícios, para quem quer manter a forma deve-se ter um cuidado a mais, uma vez que além do seu valor calórico, toda preparação de milho leva ingredientes diversos como leite de coco, açúcar e isto aumenta e muito seu valor energético. Uma porção de 100 gramas de milho possui em média 129 calorias, 100 gramas de pamonha (2 fatias aproximadamente) ou uma fatia de canjica contêm cerca de 150 kcal. Os bolos e outras preparações como o arroz doce, paçoca, entre outros também contém um valor calórico elevado, por isso, coma com moderação e dance muito forró para queimar as calorias em excesso. E bom São João!!