sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Obesidade infantil - Uma epidemia mundial


Um fato notável em todo mundo é o aumento do número de crianças consideradas com excesso de peso, ou até mesmo em um grau já avançado de obesidade. Cerca de 6 a 10% das crianças de hoje encontram-se sobrepesas, e boa parte destas, permanecem obesas após a vida adulta. O fator genético (hereditário) e distúrbios psicológicos, são alguns dos fatores predisponentes ao sobrepeso, porém, estudos têm revelado que, os hábitos alimentares e o estilo de vida que a criança leva são sem dúvida, as principais causas desse aumento de peso desregrado.
         Os hábitos alimentares de um adulto, bem como a qualidade de vida que ele levará, são sem dúvida reflexo da rotina de vida criada ainda na infância, e os pais são os principais responsáveis por isso. A introdução de hábitos alimentares saudáveis deve começar bem cedo e por incentivo daqueles que são o espelho da criança, tudo que os pais fazem, será observado, admirado e repetido pela criança.
         A rotina corrida dos pais, o dia-a-dia no trabalho, os levam a se descuidarem da sua própria alimentação, que dirá da dos pequenos que ficam em casa, muitas vezes sob o cuidado dos avós, ou babás, levando uma vida sedentária em frente ao computar e jogos eletrônicos, sem nenhum tipo de gasto energético. A falta de atividade física é a segunda principal causa da obesidade infantil.
         Para aquelas famílias que já tem alguma criança ‘fofinha’ em casa, quanto antes forem tomadas providências, maiores as chances de a sua criança tornar-se mais saudável. O sucesso do tratamento da obesidade infantil deve basear-se principalmente em um programa que inclua envolvimento familiar, modificações da dieta, planejamento de atividades incluindo (sem exceções) a prática de exercícios físicos para se obter um gasto calórico ideal.
Estar com excesso de peso não deve ser sinônimo de tortura psicológica para criança, é aí onde entra um acompanhamento do profissional juntamente com a família, para que tudo seja feito de forma a propiciar nela mudanças agradáveis e prazerosas. Por isso se faz necessário que toda a família participe sempre de cada processo, por exemplo, no caso da adequação alimentar, a dieta não precisa se tornar tão desagradável para a criança, se a família toda adquirir hábitos saudáveis, isso se tornará comum para ela.


Vale ressaltar que, quando uma criança é muito pressionada na infância em relação ao seu peso ou a quantidade de alimento ingerido por ela, se recebe apelidos ou é motivo de chacota entre seus amigos e familiares, há sem dúvida uma probabilidade maior da mesma desenvolver algum distúrbio alimentar quando adolescente, do tipo bulimia e anorexia, por isso muito cuidado. Elogios e incentivos principalmente por parte dos pais a cada passo alcançado pelo pequeno irá fazer uma grande diferença em seu tratamento. Com amor e dedicação qualquer meta pode ser alcançada, pense nisso!

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