Um
fato notável em todo mundo é o aumento do número de crianças consideradas com
excesso de peso, ou até mesmo em um grau já avançado de obesidade. Cerca de 6 a
10% das crianças de hoje encontram-se sobrepesas, e boa parte destas,
permanecem obesas após a vida adulta. O fator genético (hereditário) e
distúrbios psicológicos, são alguns dos fatores predisponentes ao sobrepeso,
porém, estudos têm revelado que, os hábitos alimentares e o estilo de vida que
a criança leva são sem dúvida, as principais causas desse aumento de peso
desregrado.
Os hábitos alimentares de um adulto, bem como a qualidade de
vida que ele levará, são sem dúvida reflexo da rotina de vida criada ainda na
infância, e os pais são os principais responsáveis por isso. A introdução de
hábitos alimentares saudáveis deve começar bem cedo e por incentivo daqueles
que são o espelho da criança, tudo que os pais fazem, será observado, admirado
e repetido pela criança.
A rotina corrida dos pais, o dia-a-dia no trabalho, os levam
a se descuidarem da sua própria alimentação, que dirá da dos pequenos que ficam
em casa, muitas vezes sob o cuidado dos avós, ou babás, levando uma vida
sedentária em frente ao computar e jogos eletrônicos, sem nenhum tipo de gasto
energético. A falta de atividade física é a segunda principal causa da
obesidade infantil.
Para aquelas famílias que já tem alguma criança ‘fofinha’ em
casa, quanto antes forem tomadas providências, maiores as chances de a sua
criança tornar-se mais saudável. O sucesso do tratamento da obesidade infantil
deve basear-se principalmente em um programa que inclua envolvimento
familiar, modificações da dieta, planejamento de atividades incluindo
(sem exceções) a prática de exercícios físicos para se obter um gasto calórico
ideal.
Estar
com excesso de peso não deve ser sinônimo de tortura psicológica para criança,
é aí onde entra um acompanhamento do profissional juntamente com a família,
para que tudo seja feito de forma a propiciar nela mudanças agradáveis e prazerosas.
Por isso se faz necessário que toda
a família participe sempre de cada processo, por exemplo, no caso da adequação
alimentar, a dieta não precisa se tornar tão desagradável para a criança, se a
família toda adquirir hábitos saudáveis, isso se tornará comum para ela.

Vale
ressaltar que, quando uma criança é muito pressionada na infância em relação ao
seu peso ou a quantidade de alimento ingerido por ela, se recebe apelidos ou é
motivo de chacota entre seus amigos e familiares, há sem dúvida uma
probabilidade maior da mesma desenvolver algum distúrbio alimentar quando
adolescente, do tipo bulimia e anorexia, por isso muito cuidado. Elogios e
incentivos principalmente por parte dos pais a cada passo alcançado pelo
pequeno irá fazer uma grande diferença em seu tratamento. Com amor e dedicação qualquer
meta pode ser alcançada, pense nisso!