sábado, 31 de março de 2012

Chocolate, para uns vilão, para outros paixão!



O chocolate é sem dúvida uma das maiores delícias existente na gastronomia. Em suas diversas formas e sabores, agrada o paladar da maioria dos consumidores de todas as idades. A quem diga que o chocolate só traz malefícios a saúde como a obesidade, mas existem sim diversos benefícios sobre este alimento os quais poucos conhecem.

O consumo de chocolate faz com que o organismo libere dois hormônios muito conhecidos: a endorfina e a serotonina, esses são responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar, por isso são tão desejados principalmente pelas mulheres em períodos menstruais, devido à variação de humor comum nessa fase, esses hormônios juntamente com o açúcar, são também os responsáveis pelo ‘vício’ ao chocolate, os populares chocólatras. Além disso, o cacau presente em maior quantidade no chocolate amargo, quando puro e sem adição de gordura, contém uma grande quantidade de flavonóide, um antioxidante importantíssimo na redução o LDL (colesterol ruim), atuando assim na prevenção de doenças cardiovasculares. Além de serem ótimas fontes de carboidratos, fornecendo energia.

Porém alguns cuidados devem ser tomados na hora da escolha sobre qual chocolate comprar. Alguns estudos realizados demonstraram que altos teores de açúcares e gorduras acima dos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estão sendo utilizados em sua produção. Como já citei, o chocolate amargo ou meio-amargo é sem dúvida o mais saudável de todos, deve possuir pelo menos 70% de cacau puro para garantir seus benefícios, sem falar que acaba sendo menos calórico que os demais devido a pouca adição de gordura. O chocolate ao leite é o intermediário, mas mesmo assim é adicionado de muito gordura saturada. Já o chocolate branco, esse sim é que deve ser consumido em raras ocasiões. É constituído basicamente de manteiga de cacau, não contendo assim os flavonóides, leva altas doses de gordura trans e açúcar e não apresenta nenhuma propriedade nutricional.
Muito cuidado deve ser dado ao chocolate diet. Este pode ser usado por diabéticos uma vez que o açúcar é trocado por adoçante, porém isso não significa que seja menos calórico, afinal, para que se obtenha a consistência desejada, uma maior quantidade de gordura é adicionada, equivalendo assim seu valor calórico ao dos demais chocolates.
Mas vale ressaltar que apesar de delicioso, o chocolate só traz esses benefícios citados quando consumidos moderadamente, sem exageros, em média 2 ‘quadradinhos’ por dia, associados sempre com uma dieta balanceada e a prática de exercício físico regular.
Boa Páscoa a todos. Lembrando sempre: Páscoa não é só chocolate, mas sim a celebração da ressurreição de Cristo. Pense nisso!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mitos e verdades sobre o óleo de Coco


Muito se tem comentado, principalmente na mídia, sobre os poderes de emagrecimento do óleo de coco, mais se faz necessário o bom censo dos telespectadores para não acreditar em tudo que se diz, isso não apenas em relação ao óleo, mais a qualquer outro produto comercializados que prometa verdadeiros milagres.

O óleo de coco realmente emagrece, isso é fato, por possuir efeito termogênico, sendo assim capaz de gerar calor e queimar calorias, sem falar que aumenta também a sensação de saciedade levando assim a menor ingestão de alimentos. Além desta função o óleo de coco acarreta diversos outros benefícios a saúde. Apesar de ser gordura saturada (popularmente conhecida como gordura ruim), ele é classificado como TCM (triglicerídeo de cadeia média), ou seja, é de fácil absorção, não necessitando assim de enzimas para fazer sua digestão e metabolismo, por isso são armazenados rapidamente no fígado, evitando assim que se acumulem na circulação, associado a isso ainda ajuda na redução do LDL (colesterol ruim) e eleva o HDL (colesterol bom), desta forma, o óleo de coco contribui para prevenção de doenças cardiovasculares.

O óleo de coco extra virgem também é rico em vitaminas, dentre elas a Vitamina E, potente antioxidante, agindo assim combatendo os radicais livres, que causa dentre outros, o envelhecimento precoce, possui ainda componentes que auxiliam na regularização do trânsito intestinal, seja em caso de constipação ou diarréia.

Porém é muito importante ressaltar que, apesar de todos os seus benefícios, o excesso deve ser evitado, uma vez que não deixa de ser gordura, e é importantíssimo que uma dieta pobre em gordura seja associada ao seu uso, de nada adiantará tomar o óleo de coco se não existir uma reeducação alimentar e uma prática regular de atividade física.

Cuidado ainda com os falsos óleos de coco, o ideal é que ele seja EXTRA VIRGE.
E lembre-se, é essencial que um profissional Nutricionista seja consultado para que seja utilizado na dosagem ideal, levando em consideração suas necessidades específicas!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alimentos termogênicos, o que são?


Toda e qualquer atividade que o nosso organismo realize despende energia, até mesmo dormir ou o próprio ato de se alimentar. Para que o organismo faça corretamente a digestão dos alimentos se faz necessário queimar calorias, e quanto mais difícil for essa digestão, maior será o gasto energético e consequentemente muitas calorias serão perdidas durante este processo.

Esse é o grande segredo dos alimentos termogênicos, que na verdade são alimentos bem comuns ao nosso dia-a-dia, porém que exigem um esforço a mais do nosso organismo. Esses alimentos possuem substâncias que aumentam a temperatura corporal, aceleram o metabolismo aumentando assim a queima de gordura, sendo assim utilizados como ótimos aliados na perda de peso.
Porém, vale ressaltar que nenhum alimento é milagroso. Não existe fórmulas mágicas que faça ninguém emagrecer de uma hora para outra ou sem um pouco de sacrifício. Os alimentos termogênicos só trarão resultados quando consumidos regularmente e associados a uma dieta equilibrada em seus diversos nutrientes, associada a prática regular de atividade física.

Dentre tantos, alguns alimentos são mais conhecidos e utilizados como: a pimenta e o pimentão vermelho, o chá verde, o gengibre, vinagre de maça, canela, mostarda, fontes de ômega 3 (peixes), entre outros. Sem esquecer também da água, que talvez seja o maior termogênico de todos.
Mais é importante lembrar, que tudo em excesso faz mal, com os termogênicos não vai ser diferente. Algumas restrições devem ser dadas a pessoas com Hipertireoidismo, por acelerar ainda mais seu metabolismo, crianças, gestantes e lactantes, pessoas com labirintite (por alguns deles conterem cafeína), cardiopatas, hipertensos e alguns outros. Por isso, um profissional Nutricionista deve ser consultado para avaliar e indicar a necessidade de cada indivíduo.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Saiba mais sobre Transtorno Alimentar


No mundo todo, a mídia, as propagandas e todo e qualquer meio de comunicação prega que mulher bonita é aquela que tem o corpo definido, magro, esbelto, malhado, e esses tem sido talvez os grandes responsáveis pela busca incansável das mulheres (em geral) pelo corpo perfeito. Em sua maioria adolescentes, buscam diversas formas para perder peso ou mantê-lo, e para isso submetem-se a dietas drásticas, com grandes restrições, que prometem verdadeiros milagres, e em alguns casos, essa obsessão é tão grande que torna-se uma doença.
O transtorno alimentar pode apresentar-se de diversas maneiras, porém as mais comuns são a Anorexia e a Bulimia.
A anorexia é um transtorno que caracteriza-se principalmente pela perda de peso excessiva em um curto intervalo de tempo. Acomete principalmente mulheres jovens, a partir dos 14 anos de idade que apresentam verdadeiro pavor de engordar, mesmo já estando com o peso abaixo do normal. É comum essas meninas apresentarem uma imagem distorcida do seu próprio corpo, se vendo gordas e sempre acima do peso, assim submetem-se a dietas radicais, privam-se de se alimentar prejudicando assim todo seu metabolismo, apresentando carências nutricionais, e prejudicando ainda seu desenvolvimento adequado. É uma doença muito grave que pode até ser mortal por isso fique de olho nos sinais: perda de peso exagerado, recusa alimentar, ausência da menstruação, obsessão pelo controle do peso, sentimento de culpa após alimentar-se.
Diferentemente da anorexia, a Bulimia caracteriza-se por episódios de compulsão alimentar. Acomete também principalmente mulheres adolescentes, onde as mesmas em determinados momentos comem exageradamente e depois se sentem extremamente culpadas por esse ato, tentando de alguma forma compensar essa ingestão calórica seja provocando vômitos, ou com uso de laxantes, diuréticos, fazendo exercícios físicos pesados para tentar perder as calorias ingeridas e assim não engordar. É comum também elas apresentarem complexo com o peso e suas medidas, mais ao contrário das anoréxicas, elas não apresentam emagrecimento, o que acaba dificultando o diagnóstico dessa doença. A bulimia também pode ocorrer, embora raramente, em homens ou mulheres mais velhas. Geralmente a pessoa bulímica evita comer em público, tenho suas crises de compulsão sozinhas, no quarto ou durante a madrugada para que ninguém veja. Mudanças do estado emocional também são muito comuns em pessoas com bulimia, sentimentos de culpa, depressão, irritação entre outros.
Seja qual for o transtorno, todos são doenças, e o diagnóstico precoce é sempre o melhor passo. Antes de tudo, a jovem precisa reconhecer e aceitar que está doente. O apoio da família e dos amigos é fundamental para o sucesso do tratamento que deve ser feito com a ajuda de uma equipe multiprofissional (Psiquiatras, Psicólogos, Nutricionistas). Observe sempre a sua filha (o) e a qualquer sinal procure ajuda, não deixe que uma vida se perca por motivos tão fúteis.
Lembre-se sempre, a beleza estar em saber respeitar-se como se é, e não no que a sociedade impõe!

Os perigos dos alimentos industrializados


Com a correria dos dias atuais, os alimentos industrializados vêm sendo consumidos cada vez mais pela população, por ter se tornado a opção mais prática e viável na hora das refeições. A indústria alimentícia tem ganhado destaque no mercado por sua grande variedade em produtos, são alimentos semi-prontos, pré-cozidos, instantâneos, fáceis e rápidos de se preparar, e em sua maioria muito gostosos também. Porém, a qualidade desses alimentos chega a ser muito questionada, devido a sua grande quantidade de aditivos químicos, ingredientes esses, que a longo prazo podem trazer sérios danos a saúde.

Ao olhar uma prateleira de supermercado, não imaginamos quantos aditivos estão por trás de cada alimento. São corantes, conservantes, antioxidantes, acidulantes e muitos outros, que do ponto de vista industrial, são benéficos uma vez que proporcionam aos alimentos melhoras na sua textura, cor, sabor, deixando-os assim mais aceitáveis pelos consumidores, sem falar que aumentam seu tempo de prateleira, podendo assim ser armazenados por muito mais tempo do que os alimentos naturais, facilitando ainda mais a vida de quem os compra.

Além dos compostos químicos, outros ingredientes também são utilizados, como o Sódio (mineral essencial a saúde), a gordura, neste caso alto níveis de gordura saturada são utilizados para dar crocância e sabor aos alimentos, e o açúcar, usado sempre em grandes quantidades.

Todos esses ‘nutrientes’, embora naturais, quando consumidos em excesso predispõe o consumidor a doenças crônicas como a hipertensão arterial (devido ao sódio), o diabetes, as dislipidemias (devido ao aumento do colesterol LDL), e consequentemente a problemas cardiovasculares. Sem falar nos aditivos citados acima, que em alguns casos são considerados substâncias carcinogênicas, a longo prazo alteram ainda o metabolismo e a absorção de nutrientes.

Assim, embora gostosos e muito mais viáveis, todo e qualquer produto industrializado, desde uma pequena bala a uma refeição pronta, deve ser consumido com moderação e em raras situações. O alimento in natura deve ser sempre a primeira opção. Faça da sua refeição não apenas fonte de prazer, mais principalmente fonte de saúde.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Hipertensão arterial, você sabe o que é?


A hipertensão arterial, ou popularmente conhecida por “pressão alta”, é uma das patologias com maior prevalência entre a população brasileira, e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial acima dos níveis normais. Em um adulto, a pressão arterial com níveis igual ou superior a 14x9 em várias aferições seguidas, já pode ser considerado hipertenso. Diversos podem ser as causas predisponentes a essa patologia, porém os principais fatores de risco são: hereditariedade, obesidade, alcoolismo, fumo, sedentarismo, estresse emocional e principalmente hábitos alimentares inadequados.

A hipertensão arterial é uma doença crônica, que quando não tratada pode levar o indivíduo a um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, e até a morte súbita. Por ser uma doença assintomática, torna-se ainda mais perigosa, uma vez que seu diagnóstico precoce fica mais difícil de ser feito. Alguns sintomas podem ser analisados como dores de cabeça, tontura, mal estar, associado sempre com a aferição da pressão, esses sintomas não devem ser usados como únicos parâmetros para hipertensão arterial. Por isso o ideal é consultar o médico regularmente.

O tratamento da hipertensão arterial deve ser feito através de medicamentos associados a mudanças nos hábitos de vida, como a prática regular de atividade física, a diminuição do fumo e da ingestão de bebidas alcoólicas, e principalmente a mudança dos hábitos alimentares.

Falando da forma mais clara, o consumo excessivo de Sódio (sal), torna o sangue mais concentrado aumentando assim a pressão com que o mesmo passa pelas artérias e vasos, afetando diversos órgãos e sistemas.

 Ao contrário do que se pensa o sal não se encontra unicamente no cloreto de sódio (sal de conzinha), mais sim em todo e qualquer produto industrializado (bolos, biscoitos recheados, molhos e temperos prontos, produtos embutidos como salsicha, salame, presunto, calabresa, etc.). Por isso, o ideal seria reduzir ao máximo esses alimentos da sua rotina, diminuir o sal da comida, retirar o saleiro da mesa, e associar a tudo isso o consumo balanceado de frutas e verduras e o aumento da ingestão hídrica diária mínima de 2 litros.

Sai do sedentarismo, e tente levar a vida sem tantas preocupações e estresses.

sábado, 10 de março de 2012

Tirando dúvidas sobre as gorduras!


Algumas verdades e principalmente mitos sobre as gorduras são divulgados diariamente, principalmente pela mídia, por isso é bom que sejam esclarecidos alguns pontos:

Quais as diferenças entre as gorduras saturadas e a insaturas?

A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, é sólida a temperatura ambiente e seu consumo deve ser moderado, por estar relacionada ao aumento de problemas cardíacos, embora este fato ainda tenha controvérsias. Podem ser encontradas no óleo e derivados de côco, bacon e banha de porco, óleo de algodão, óleo de palma(dendê), carnes gordurosas e laticínios integrais.

A gordura insaturada (mono e poli), naturalmente presentes nos óleos vegetais, são fontes de ácidos graxos essenciais e devem compor a alimentação em todas as fases do curso da vida, em quantidades moderadas Seu consumo está diretamente associado com melhoras do perfil lipídico reduzindo valores de colesterol total e aumentando os níveis do HDL (colesterol bom), reduzindo assim os riscos de doenças cardiovasculares. As gorduras monoinsaturas são encontradas no abacate, azeite de oliva, óleo de canola, etc.. Já as gorduras poliinsaturadas são encontradas nos peixes e frutos do mar, na soja, nos grãos como amendoim e no óleo de peixe.

A gordura Trans (gordura vegetal hidrogenada) nada mais é do que o processo de hidrogenação da gordura vegetal, antes na forma líquida, acrescentado-se hidrogênio, ficando assim na consistência sólida. Pode ser encontrada naturalmente em pequenas quantidades no leite e em carnes vermelhas, porém está presente principalmente em produtos industrializados e processados.

Por que a gordura TRANS é tão utilizada?
Esse tipo de gordura é muito utilizada pela indústria alimentícia, por proporcionar aos alimentos características como: aumenta a validade do produto, diminui necessidade de refrigeração, confere ao alimento crocância e sabor agradável, além de substituir a gordura animal, podendo assim ser consumido por vegetarianos.

Por que é tão perigosa?
Diferentemente das outras gorduras, a trans se acumula mais facilmente nas artérias e no sangue; aumenta as chances de infartos do coração, uma vez que depositada nas artérias coronarianas impedem o fluxo sanguíneo ao órgão; na corrente sanguínea, aumenta os níveis do LDL (colesterol ruim) que favorece a formação de placas de ateroma, levando a uma aterosclerose; acumula-se mais facilmente no abdômen, favorecendo o aparecimento da síndrome metabólica, transtorno que associa a obesidade, diabetes e hipertensão arterial; sua absorção pelo intestino é dificultada; entre outros fatores.


Uma atenção importante deve ser dada aos rótulos dos alimentos, pois muitos trazem em sua descrição “zero % de gordura trans”, no entanto, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que, produtos com até 0,2% de gordura trans, o rótulo pode dizer que a mesma encontrasse ausente, por isso muito cuidado! Evite ao máximo o consumo excessivo de produtos processados e industrializados!